6 mulheres que marcaram a engenharia e a arquitetura

No dia 8 de março é celebrado o dia internacional da mulher. Em homenagem a essa data tão especial, evidenciamos os grandes feitos de mulheres que marcaram a história.

A engenharia engloba um dos cursos superiores e práticas profissionais que, por muitos anos, foi associada ao sexo masculino.

Segundo dados do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), mulheres representam menos de 14% dos profissionais registrados em todas as modalidades do sistema. 

Mesmo se deparando com diversas barreiras ao escolher essa área, muitas mulheres persistiram em fazer aquilo que amavam e sabiam fazer bem.

Como consequência? Fizeram história!

Conheça agora alguns dos principais nomes de mulheres que deixaram sua marca no mundo ao exercer a profissão de engenheira:

Enedina Alves Marques

Enedina Alves Marques, nascida em Curitiba, no ano de 1913, não foi apenas uma grande profissional de engenharia quando as coisas eram mais desafiadoras para seu gênero, como também foi a primeira mulher negra a se formar no curso no Brasil, pela UFPR, em 1945.

Após se formar, Enedina trabalhou em diversas empresas do ramo.

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Por ser muito competente, teve a oportunidade de crescimento em sua carreira, tornando-se responsável por técnicos e outros engenheiros.

A profissional também gerenciou diversas obras e, como resultado, se tornou respeitada mesmo diante de um ambiente muitas vezes machista.

Além de tudo, trabalhou como auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas.

Em 1947  foi descoberta e convidada pelo governador a unir-se à equipe do Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica.

Entre suas diversas contribuições está o Plano Hidrelétrico do Paraná e aproveitamento das águas dos rios Capivari, Iguaçu e Cachoeira.

Hoje, seu nome pode ser encontrado, inclusive, no Livro do Mérito do Sistema Confea/Crea.

Muito bacana, não é mesmo?

Edith Clarke

Edith foi a primeira mulher a receber o diploma de Engenharia Elétrica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Mais tarde, também foi a primeira professora de engenharia elétrica de seu país.

Entre seus principais feitos está a invenção do “Clarke Calculator”, um dispositivo capaz de solucionar falhas de linha de transmissão de energia elétrica.

Emily Warren Roebling

Emily Warren fez história por ser uma das primeiras engenheiras de campo e uma das principais colaboradoras do projeto da Ponte do Brooklyn, em Nova York.

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Possuía um vasto conhecimento em matemática e engenharia, por isso, sucedeu seu marido e marido e sogro, que acabaram adoecendo.

Mais que desempenhar um grande e fundamental papel no projeto que possibilitou a ligação entre Manhattan e o Brooklyn, ela abriu caminhos para outras mulheres, por isso, é conhecida também como pioneira na liderança e independência das mulheres.

A jovem norte americana havia estudado ao lado de Washington enquanto os dois viajavam e, assim, pôde aprender tudo o que mais tarde colocaria em prática nesse projeto.

Após dedicar 14 anos no desenvolvimento dessa obra, no ano de 1883, a ponte foi inaugurada e Emily foi a primeira pessoa a cruzá-la!

Mais adiante ela tornou-se mais que um exemplo a outras mulheres, passando a lutar bravamente pelo acesso do gênero ao Ensino Superior, que na época não era permitido.

Está gostando de conhecer sobre essas mulheres incríveis e suas desafiadoras e gloriosas histórias na engenharia? 

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