Retificado, bold, argamassa correta, porcelanatos com acabamento polido, fosco, antiderrapante.. São diversas as características e detalhes quando o assunto são revestimentos.
Em nossos últimos dois posts você pôde conhecer de maneira simples a especificação de cada um desses produtos para assim, fazer a escolha mais acertada para seu projeto e que também resulte no resultado estético que você deseja.
No entanto, tão importante quanto conhecer bem as texturas dos porcelanatos por exemplo, para acertar na escolha de cada espaço da casa, é imprescindível saber identificar as variações de cores, para não se confundir.
Outra decisão que pode ocasionar situações de estresse e ainda desperdício de investimentos é a compra errada (para mais ou menos) na quantidade dos revestimentos necessários.
Pensando em tudo isso e em simplificar ainda mais sua escolha e aquisição dessas peças, trouxemos hoje o nosso último post dessa série, que promete lhe ajudar a fazer uma escolha bastante assertiva para os matérias da sua obra. Contemplando informações sobre quantidades e especificações sobre variações de cores.
Vamos lá?
Conhecendo as variações de cores nos porcelanatos
Ao adquirir porcelanatos é imprescindível que você atente-se de maneira minuciosa as suas classificações, isso porque cada um deles possui uma específica e você deve conhecê-las se quiser levar pra casa o produto certo de que tanto gostou, pesquisou e viu em imagens de inspirações na internet.
As variações de tonalidade dos porcelanatos estão classificadas entre:
- V1;
- V2;
- V3;
- V4.
O que isso quer dizer?
V1 por exemplo, significa variação uniforme. A qual contempla uma diferença muito sutil entre as peças.
V2 significa “variação leve”. Ou seja, as peças têm uma pequena mais significativa diferença no que tange a sua tonalidade.
V3 determina “variação moderada”. Nesse caso, as peças possuem variações de estampas em uma única caixa, porém, tratam-se de nuances bem semelhantes as quais, proporcionam um aspecto bastante natural ao ambiente.
V4 significa “variação aleatória”. Isso simboliza a classificação com o máximo de variação que um piso poderá ter.
Geralmente, materiais com essa especificação, podem conter uma peça completamente diferente a outra, o que pode trazer um resultado muito bonito se essa for sua intensão e dependendo da estampa escolhida.
Por isso, atente-se a dica!:
Antes de concluir sua compra de piso ou revestimento que contenha variação V3 ou V4, peça imprescindivelmente para o vendedor que está lhe atendendo lhe mostrar mais de uma peça ou fotos, para que assim, você tenha uma noção precisa das diferenças entre as peças e se deseja de fato ter o resultado que apresentarão juntas.
Muitas vezes essas variações podem até mesmo deixar o ambiente ainda mais personalizado e interessante, em outras podem ocasionar um verdadeiro desastre e irritabilidade pelo resultado, por isso se dá a importância de verificar esse pontos.
Calcule a margem de perda dos revestimentos
É bastante comum observar, ao ser realizado o cálculo da margem de perda, que será despendido um grande valor em revestimentos que sobrarão, ficando em desuso.
No entanto é preciso saber que não se trata de desperdício e sim, economia, bem como uma excelente maneira de prevenir o que geralmente ocorre após a finalização de uma obra no que tange a revestimentos!
Ao comprar apenas uma pequena quantidade a mais de matérias você poderá se deparar com problemas como:
- Falta de piso no momento do assentamento e indisponibilidade de estoque do produto do mesmo lote (ocasionando a aquisição de peças em tons diferentes do material que você já adquiriu, além de variações no formato);
- Necessidade de fazer algum ajuste em seu espaço que contém o revestimento ou mesmo manutenção futura e o mesmo ter saído de linha.
Só quem passou pela situação de faltar material na obra posteriormente sabe muito bem o desagrado que é. Ocasionando muitas vezes, na necessidade de serem substituídas por completo no ambiente.
Já imaginou o gasto?
De acordo com a norma NBR981/87 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) deve ser previsto uma margem de sobra de 5% a 10% em todos os tipos de revestimentos utilizados em uma obra.
A média geralmente necessária no futuro.
Todavia, quando optado por grandes formatos (a partir de 80×80 cm por exemplo), os 10% geralmente não são suficientes.
Isso porque, peçam em grandes formatos tendem a aumentar a probabilidade de perdas no momento do recorte.
Levando essa importante informação em conta, indicamos sempre verificar a quantia de peças que serão necessárias para revestir a área desejada, por meio de uma paginação, realizando um estudo prévio dos recortes que serão necessários, ou mesmo considerar 15% de perda ao em vez de 10.
Se você tem preferência por pequenos formatos, como é o caso de pastilhas e azulejos, os 10% indicados pela norma NBR981/87 da ABNT serão suficientes.
Saiba como acertar na escolha da argamassa para a colocação do revestimento escolhido
Para não profissionais da área e até mesmo para eles, quando não experientes na aplicação de revestimentos, a escolha equivocada da argamassa pode causar diversos problemas!
São inúmeros os tipos, no entanto, as mais utilizadas são geralmente:
- ACI;
- ACII;
- ACIII.
A ACI é indicada para assentar revestimentos cerâmicos de formatos menores e áreas internas;
Já a ACII é empregada para o assentamento de revestimentos com formato de até 80×80;
No caso da ACIII a recomendação é para assentar peças de grandes formatos.
É importante saber também que todas as fabricantes de argamassas possuem determinadas especificações e restrições, como é o caso de alguns tipos de ACII por exemplo, algumas delas podem ser aplicadas em áreas externas, enquanto outras não.
Já a argamassa ACIII da MC Bauchemie, por exemplo, possibilita o assentamento de peças de grandes formatos que é o caso das com 80×80 até 150×150.
Porém é preciso verificar as indicações da marca novamente, devido algumas permitirem até 100×100 ou 120×120.
Já imaginou revestir toda uma área externa e após finalizar o projeto perdê-lo devido ao uso da argamassa errada?
Um quesito simples de ser analisado e que caso ignorado pode trazer sérias consequências.
Por isso é imprescindível ver sempre a especificação da argamassa e realizar a compra de acordo com a necessidade.
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