Tiny houses: tudo que você precisa saber sobre o movimento arquitetônico

Você já ouviu falar em tiny houses? Elas estão por toda parte, principalmente na internet. O que não faltam são imagens nas redes sociais para inspirar quem sonha em construir casas como essas, ou seja: minúsculas

Na tendência das tiny houses, quanto menor, melhor. Mas, será que elas são realmente práticas ou não passam de algo inventado apenas para ser admirado e não realmente “habitável”? É o que nós te respondemos no post de hoje, junto com outras dúvidas sobre o assunto. Vamos lá?

Afinal, o que são as tiny houses?

Antes de tudo, vale a pena falar que as tiny houses fazem parte de um movimento arquitetônico (assim como o gótico, o barroco e o modernos, por exemplo). Em resumo, ele pressupõe casas minúsculas, como a própria tradução do termo sugere. 

É isso mesmo, para ser considerada uma tiny house, a moradia não pode ter mais do que 40 m². Parece impossível, não é? Afinal, como você vai colocar um quarto, uma sala, uma cozinha e um banheiro em tão pouco espaço? Mas, é possível sim, tanto é que muitas pessoas vivem em uma casa minúscula.

Por que o movimento se tornou tão popular?

Não é de hoje que o interesse das pessoas por espaços menores e mais compactos surgiu. Isso se explica, basicamente, por um fator muito simples: a economia. Os aluguéis dispararam e conseguir pagar por uma casa grande pode ser um desafio para a maioria das pessoas.

 

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Além disso, junto com a necessidade de economizar, desenvolvia-se um estilo de vida que ganharia palco nos dias atuais: o minimalismo. A tendência, que tem tudo a ver com livrar-se dos bens materiais e viver com o básico para sobreviver, encontrou apoio nas tiny houses, que suportam apenas o essencial.

Por fim, outro aspecto que ajudou a popularizar o movimento tiny house foi o desejo de mobilidade das pessoas. Isso porque, por serem pequenas e compactas, é possível levar sua casa para diversos lugares. Já imaginou ter todos os seus pertences em uma viagem e ainda contar com o conforto da sua cama? Tentador, não é?

Será que as tiny houses são tudo isso que dizem?

A discussão em torno da verdadeira praticidade e efetividade das tiny houses é grande. Afinal, será que é realmente possível viver com tão pouco espaço? Não podemos afirmar por todas as pessoas, mas alguns aspectos são pontuados sobre isso. 

A construção de uma tiny house não é para qualquer um. Nos Estados Unidos, por exemplo, o valor para construir um metro quadrado de uma casa minúscula pode chegar ao dobro do de uma casa de 180 m². Isso porque, é muito mais barato comprar materiais de construção em grandes quantidades e acaba que os recursos são usados com muito mais eficiência. 

Ainda, lembra quando falamos da possibilidade de levar a sua casa para diversos lugares? Bem, na prática isso não é muito vantajoso. Não são todos os lugares que permitem estacionar uma casa, por exemplo. A autorização para isso não é nada fácil de ser encontrada e o trabalho acaba se tornando muito menos prático do que a encomenda. 

 

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No Brasil

Como dissemos, muitas pessoas divergem quando o assunto é tiny house. Aqui no Brasil, inclusive, existe um movimento baseado justamente na defesa das casas minúsculas. Ele é chamado de Pés Descalços e foi criado por um casal que mora em uma tiny house.

Junto com o filho, eles vivem em uma casa de 35 m² e afirma que nunca estiveram tão bem. Entre as vantagens encontradas pelo casal está a praticidade (já que tudo no ambiente é pensado levando em consideração o aproveitamento dos espaços). Além disso, é muito mais fácil limpar a casa, pois além de pequena, você acumula muito menos itens. 

Por fim, os fãs das tiny houses defendem que, uma vez dentro delas, a casa traz uma sensação de aconchego sem igual. O resultado? Você se esquece do tamanho e passa a ter a impressão de que ela é muito maior. 

E você, conseguiria viver em uma tiny house? Com toda certeza, é uma experiência interessante, mas não é para qualquer um. Conte para nós: você acha que se daria bem em uma casa minúscula?

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